O grande barato das redes sociais on line é a possibilidade de fazer amizades, de reencontrar amigos, de fazer contato com pessoas famosas, de ficar por dentro de novidades dos amigos e das notícias do mundo todo, em tempo real. Já existem até estudos científicos sobre o espalhamento de informações nas redes sociais e algumas estatísticas incríveis. Por exemplo, em 2011, quando o terrorista Osama Bin Laden foi morto pelas forças norte-americanas, antes da Casa Branca se pronunciar e antes mesmo dos principais canais de televisão acionarem seus plantões, já estava sendo registrada, no mundo, uma média 3.440 tuítes por segundo (vejam, POR SEGUNDO!) sobre o assunto. No Facebook, as estatísticas não são menos assustadoras. Só no Brasil, a média de comentários feitos pelos usuários nos murais e nas publicações de amigos é de 1,6 bilhões por mês! Mas, para além da conotação “internética” do termo, vamos entender aqui as redes sociais como organizações de nossas interações interpessoais, do nosso dia-a-dia. Não dá mais para entender que as relações que estabelecemos na “vida real” sejam diferentes daquelas estabelecidas no “mundo virtual”. Tudo junto numa coisa só. E aí, você deve estar se perguntando: “tá, mas e o que isso tem a ver com a minha escolha profissional?”. Já há muito tempo, é consenso na literatura científica que as decisões profissionais não são algo estritamente pessoal, mas sofrem influências de diversas instâncias, tais como a escola e a família. Muitas, vezes, pode-se entender a palavra influência como algo negativo, uma força que faz você fazer coisas que não quer. Isso à vezes pode ser verdade, mas nem sempre é assim. Por exemplo, o papel dos amigos parece que é algo com um poder interessante. A confiança que envolve as relações sociais de amizade permite que haja uma atitude de compreensão entre os amigos, de disponibilidade para ajudar e uma abertura para contar só para os amigos aquelas coisas “intuitáveis”. Assim, a cooperação na troca de informações e, principalmente, de experiências de vida entre amigos pode ser uma alternativa muito saudável para se lidar com as tensões e dificuldades do caminho da escolha profissional. As redes sociais, assim, passam ser redes de apoio, das mais genuínas. Compartilhar é importante para aliviar angústias. Curtir os amigos, melhor ainda. Um salve aos amigos!!! Rodolfo A. M. Ambiel Psicólogo – CRP 06/96708 |
Este é um espaço de diálogo e troca de conhecimentos que estimula a diversidade e a pluralidade de ideias e de pontos de vista. Mas trataremos também sobre entretenimento e assuntos diversos.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
AS REDES SOCIAIS
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário