Em 1998, essa cifra representava apenas 13% e a grande maioria estava em instituições como Apaes (Associações de Pais e Amigos de Excepcionais), especializados neste tipo de atenção.
O crescimento é explicado pelas recomendações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996, que coordenaram uma reorientação nos esforços de inclusão. Pais e professores, no entanto, ainda cobram a adequação da estrutura para atender este tipo de demanda.
“Nenhuma escola quer receber uma criança com autismo, ou com qualquer deficiência, porque isso implica em ela ter que se adaptar. Precisa fazer mudanças, mudar a maneira de atender, rever suas políticas internas. A desculpa sempre é a mesma: “Nós não estamos preparados, procura outra escola que esteja”, afirma Silvia Ruiz, mãe do autista Tom Ruiz Garcia, de 3 anos.
Recentemente, a questão da inclusão de alunos com deficiência, presente na meta 4 do Plano Nacional de Educação que tramita na câmara dos deputados, em Brasília, causou polêmica. O relator, José Pimentel (PT), retirou a preferência do amparo aos estudantes com deficiência na rede pública. Entidades temem que isso afete o acompanhamento diferenciado nas escolas do país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário