Mais de 500 pessoas participaram do ato para cobrar dos governos e dos banqueiros mais respeito, melhores salários e melhores condições de trabalho. A manifestação saiu às 10 horas da escadinha da Estação das Docas, percorreu toda a Avenida Presidente Vargas e encerrou na Avenida Nazaré, em frente ao Centro Integrado de Governo (CIG).
CUT, Contraf-CUT, Fetec-CUT Centro Norte, CTB, CSP Conlutas, Marcha Mundial das Mulheres, UNE, UMES dentre outras organizações do movimento estudantil, Sindicato dos Jornalistas e da Construção Civil, e os mandatos dos vereadores Cleber Rabelo e Fernando Carneiro somaram-se à passeata em solidariedade às categorias em greve. O diretor do Sindicato dos Bancários, Gilmar Santos ajudou na coordenação da manifestação.
A greve vai derrotar a ganância dos banqueiros
Durante o protesto, o Sindicato dos Bancários do Pará fez paradas em frente a todas as agências bancárias que estavam no trajeto para mandar o recado da categoria aos banqueiros que se negam a retomar as mesas de negociação e apresentar uma proposta que atenda de fato às reivindicações dos trabalhadores.
A dirigente sindical também cobrou uma reformulação no sistema financeiro nacional e mais responsabilidade dos bancos e do Governo Jatene com a segurança pública no Estado. “Existe a necessidade de mudança de postura no sistema financeiro nacional, pois bancários estão morrendo pela falta de condições de trabalho, estão sendo assediados nas unidades de trabalho, bancários e clientes estão morrendo nas agências por falta de segurança, que é responsabilidade não apenas dos bancos, mas também da segurança pública que não pode permitir que a os trabalhadores bancários e toda a sociedade continue sendo vítima de assaltos e de ‘saidinhas’ bancárias, o Governo do Estado precisa dar uma resposta a isso”, complementa Rosalina Amorim.
NÃO ao PL 4330 das terceirizações
A categoria bancária também protestou durante a passeata contra o Projeto de Lei 4330 do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que prevê a regulamentação das terceirizações em todas as empresas públicas e privadas.
"Não podemos baixar a guarda contra o PL 4330. Nossa greve nacional tem nos possibilitado reforçar a mobilização na sociedade contra esse projeto nefasto que tem intenção clara e exclusiva de acabar com os direitos dos trabalhadores. A nossa luta também visa comprometer os deputados para que se posicionem contra esse projeto da terceirização que os banqueiros e empresários querem aprovar para reduzir os seus custos, precarizar o trabalho e turbinar os seus lucros", reforçou o vice-presidente da Fetec-CN e diretor do Sindicato, Sérgio Trindade.
Paraense não compra nem picolé com o Governo Jatene
“Nessa segunda-feira (30) o Banpará chamou as entidades Sindicais para mais uma rodada de negociação e novamente não apresentou propostas para os trabalhadores. Deixamos claro para a direção do banco e para o Governo Jatene que nós bancários exigimos no Banpará a retomada do tíquete extra, a promoção para todos os funcionários dentro do PCS, a PLR Social e mais investimento em segurança nas agências do Banco do Estado. Sem avanços nesse sentido, continuaremos em greve por tempo indeterminado”, criticou a diretora da Fetec-CN e funcionária do Banpará, Vera Paoloni.
Banpará não consegue interdito proibitório
O Banpará ainda pode recorrer através de mandado de segurança.
Veja como a manifestação repercutiu na imprensa
DOL - Grevistas distribuem picolé como forma de protesto
G1 Pará - Trabalhadores em greve fazem manifestação coletiva em Belém
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Fotos: Marcelo Seabra e Allan Tomaz
Fonte: Bancários PA
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