Hoje me deparei com o artigo "Site usa tecnologia para engajar comunidades" do portal Como Podemos, que traz a mesma ideia, com um diferencial, a ideia na prática. Para melhor entendimento segue abaixo o artigo na íntegra:
Sabe aquele problema do seu bairro que incomoda? Pode ser
algo objetivo e concreto, como uma praça degradada que precisa de
revitalização, ou algo mais complexo, como melhorar a educação das escolas
públicas locais. A recém-lançada plataforma de engajamento comunitário Como
Podemos é um lugar para compartilhar esses incômodos e reunir pessoas em torno
deles para propor soluções a serem desenvolvidas em conjunto. “As pessoas
querem ser protagonistas das mudanças da sociedade. Muitas querem colocar a mão
na massa e não sabem por onde começar. Outras já desenvolvem projetos e querem
qualificar suas ações. Nós ajudamos nisso”, diz o baiano Augusto Leal, 26, que
lidera a iniciativa com os amigos Rodrigo Quadros, 26, e Fabricio Cruz, 30.
O principal objetivo da plataforma é a solução de desafios
sociais. Por isso, ao acessar o site, o usuário vai ser convidado a completar a
pergunta “Como podemos…?”. Os três pontinhos podem ser qualquer um desses
incômodos do qual falávamos. Ao completar a frase, o sistema busca por desafios
parecidos que já foram cadastrados e apresenta aos usuários as discussões que
estão em curso. O interessado poderá participar delas ou, caso deseje, pode
propor um desafio novo. Qualquer um pode contribuir com qualquer discussão.
“A pessoa cadastra o desafio, mobiliza sua rede e vai
montando de forma colaborativa o plano de ação com as atividades necessárias
para realizar o projeto, estipulando prazos e recursos. Na medida em que as
ações vão sendo realizadas, o pessoal vai compartilhando os resultados. Todos
os desafios ficam abertos na plataforma e qualquer pessoa pode colaborar”,
resume Leal. Dentro da plataforma, esses passos estão distribuídos por três
etapas: a de ideias inspiradoras, para compartilhar links, imagens e vídeos que
tragam sugestões de como resolver a questão; a de ações planejadas, em que
grupos podem se formar em torno de uma ou mais ações em datas combinadas; e a
de experiências partilhadas, em que os resultados das ações são registrados.
Os organizadores da plataforma acompanham todo o processo,
alimentando as discussões e dando dicas do que pode ser feito. Tudo isso a
partir da metodologia do design social, em que a solução para um problema real
vem de uma construção coletiva e pode ser prototipada a partir de materiais simples
e baratos. Para estimular a inserção de novos desafios na plataforma, Leal e
sua equipe estão organizando uma série de oficinas em que explicam o conceito
de design social e mostram como cada um pode se responsabilizar por resolver um
problema de seu bairro. “Acreditamos no uso do design para a autonomia e como
ferramenta de transformação social”, diz Leal, que, de tão apaixonado pela
capacidade do design para resolver problemas locais e empoderar jovens, está
desenvolvendo também uma tese de mestrado sobre o assunto.
O Como Podemos foi uma das iniciativas vencedoras do desafio
Tecnologias que Transformam, lançado pela Fundação Telefônica. Com os R$ 10 mil
que ganharam, investiram no desenvolvimento do site. Agora o desafio é criar um
modelo de negócio rentável, mantendo o acesso aos desafios gratuitos. Dois
caminhos para geração de receita em que têm apostado é na divulgação de marcas
parceiras e no desenvolvimento de oficinas sobre design social para empresas.
Fonte: Povir
Fonte: Povir
A iniciativa é muito boa, e para finalizar deixo o texto da página inicial do portal.
"PARA TODOS OS DESAFIOS QUE SUA COMUNIDADE ENFRENTA, COMECE PERGUNTANDO, COMO PODEMOS...?"
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