segunda-feira, 24 de março de 2014

Briga de vizinhos

Há 33 anos morando em Maracanã (que amo), vivi vários momentos políticos. Mesmo assim, nunca fiz um inimigo, nunca ofendi quem quer que seja, nunca agredi ou fui agredido.

Mas, ultimamente, o que se vê é a falta de amor ao próximo, ameaças, ofensas, simplesmente porque uns não estão com o candidato do outro. E a democracia onde esta? Existe? Hoje, somos chamados por dezenas (número do candidato), ou seja, fulano é... não, fulano é... ao ponto de não podermos expressar nossos sentimentos, ao ponto de não podermos sentar com pessoas que defendem outro ponto de vista.

A que atribuímos tudo isso? A uma ideologia política ou financeira? Não sabem eles que os poderosos se reúnem para decidir quem vai comandar aquele momento, muitas vezes em troca de milhões e bilhões.

Estou deverás chateado com acontecimentos recentes, onde o que vale é o eu, não sabendo os “eus” da vida que nada disso leva a nada, estão se digladiando em troca de emprego, porque trabalho poucos querem, esquecendo que estão em lugares públicos, onde um vacilo poderá ou poderia trazer uma tragédia, que coisa sem nexo, ridículo, homens maduros agindo com infantilidades que talvez uma criança não faria. Mas, tudo isso faz bem aos egos dos infortunados, dos não pensantes, pois os sábios jamais brigam, jamais ofendem, os sábios respeitam a democracia, respeitam pensamentos e opiniões do próximo, pois têm como princípio amar o próximo como a si mesmo.

Há muitos eleitores que prefere perder um amigo, um irmão por causa de um político, e desta forma permanecem um com raiva do outro por tempo indeterminado, enquanto isso, os políticos que travam uma briga pesada na época das campanhas, na maioria das vezes acabam fazendo as pazes e se unindo, por este motivo é que não vale apena o eleitor ficar brigando por causa de político algum, seja ele quem for.

Em se tratando deste assunto, podemos observar nos quatro cantos deste mundo muitos políticos que outrora defendiam um partido e hoje aderiram ao partido inverso. É bom lembrar que até chegar as eleições, muita coisa ainda vai rolar, então o eleitor não se surpreenda.

Texto adaptado por Ricardo Costa

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