A Polícia Federal vai investigar se o avião que caiu com o candidato à Presidência da Republica Eduardo Campos, do PSB, foi comprado com dinheiro de caixa dois do próprio partido ou companhias, depois de descobrir uma empresa de fachada e empresários sem condições financeira para comprar uma aeronave de R$ 18,5 milhões. O avião pertence ao grupo A. F. Andrade, dono de usinas de açúcar que está em recuperação judicial, com R$ 341 milhões em divididas.
Mais suspeitas – Além da desconfiança sobre quem é o dono da aeronave, há suspeitas de crime eleitoral. O PSB precisaria apresentar, ao Tribunal Superior Eleitoral, em sua prestação de contas documentos que justifiquem o uso do jatinho. Para transportar Eduardo Campos, o avião precisaria ter sido doado para a campanha do PSB.
Segundo a presidente do Instituto Paulista de Direito Eleitoral, Katia Kufa, a doação precisa constar de um contrato, com emissão de recibo eleitoral pela campanha. “Esse contrato precisa ser feito antes da doação. Se os gastos com o avião não forem declarados, isso pode configurar omissão de despesas e o candidato pode responder a uma ação por abuso de poder econômico”, afirma. Se as contas forem rejeitadas, Marina Silva, substituta de Campos, pode ter a candidatura cassada e se tornar inelegível.
Outro lado – Em entrevista coletiva após evento de campanha no Recife, Marina e seu vice, Beto Albuquerque, foram questionados sobre a propriedade da aeronave. Albuquerque afirma que as informações necessárias estão sendo investigadas e que ele também quer 'justiça'. Marina Silva não comentou o assunto.
Fonte: Uol Notícias
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