quinta-feira, 16 de maio de 2013

A INFLAÇÃO CONTINUA

Mesmo após a reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) e a elevação da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central (BC), a inflação acumulada continua avançando. Segundo a ata da última reunião, o impulso inflacionário vivido pelo país está relacionado à demanda agregada. Com a elevação da Selic, os financiamentos ficaram mais caros, inibindo empréstimos e novos financiamentos, o que, por sua vez, pressionaria o processo inflacionário para baixo. No entanto, segundo o BC, a grande propagação dos reajustes de preços é oriunda do mercado de trabalho em plena atividade e, em decorrência disso, os salários pressionados. Se aceitarmos isso como verdadeiro, significa dizer que é necessário produzir desemprego para diminuir a inflação. Algo impensável ao governo Dilma e sua reputação, fator que pesaria negativamente à sua reeleição em 2014.

Inflação oficial avança para 0,55% em abril, mostra IPCA

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou para 0,55% em abril, resultado 0,08 ponto percentual acima da taxa de 0,47% registrada em março, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou acima da média das estimativas de 15 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que previam inflação de 0,48% em abril. Superou, inclusive, o teto do intervalo das projeções, que era 0,54%.

Fonte: FIA & Valor Econômico

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